De há muito, tínhamos a vontade de opinar sobre a atuação dos narradores esportivos nos dias de hoje. Pois bem, a hora é agora. Estranhamos o comportamento de quem recebe salários para, apenas, fazer a narração de um jogo de futebol e passa a ser ridículo ao se transformar em mero torcedor de um time de sua preferência , caso do chato global Galvão Bueno, maior ícone dessa deficiência. E o que é mais estranho ainda : a não cobrança dos patrões à falta de profissionalismo de seus empregados.
Lembramos aqui, a extraordinária figura do mais vibrante narrador esportivo que conhecemos nos idos de 1960/1970, Jorge Cury. Do mesmo modo que vibrava com o gol marcado pelo atacante da sua agremiação esportiva ( que jamais deixava transparecer qual seria) ele vibrava com o gol do adversário. Isto, na mesma tonalidade de voz e profissionalismo. Tanto ele, como o competente Valdir Amaral, sabiam do seu papel nos estádios de futebol, que era narrar o jogo simplesmente.
Saudades daqueles velhos e bons tempos!
Jorge Cury
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