Mais uma vez queremos registrar o talento lajense sempre derramado por esse Brasil com muito sucesso e que, devido à falta de consciência dos políticos de minha amada terra natal, São José da Laje, são por vezes desconhecidos pela maioria de sua população. Hoje, o nome a ser abordado é a da famosa forrozeira CLEMILDA..
Nascida em São José da Laje, Clemida passou a infância e a adolescência em Palmeira dos Índios, Zona da Mata de Alagoas.
No começo da década de 60 decide viajar para o Rio de Janeiro para "tentar a sorte", onde então consegue emprego como garçonete. Até então ainda não havia descoberto o dom artístico que tinha.
Em 1965, consegue cantar pela primeira vez na Rádio Mayrink Veiga no programa "Crepúsculo sertanejo", dirigido por Raimundo Nobre de Almeida, que apresentava profissionais e calouros. Nessa ocasião, conhece o sanfoneiro Gerson Filho, contratado da gravadora e também alagoano como ela, que popularizou o fole de oito baixos e já era artista com disco gravado. Com ele Clemilda viria a se casar. Fez algumas participaçõesem dois LPs do esposo, e a partir de 1967 começou a gravar seu próprio disco.
Sua carreira tomou impulso com os freqüentes shows que fazia em Sergipe, onde viveu há mais de duas décadas, sempre acompanhada pelo marido.
Após 1994, com a morte do companheiro, a forrozeira-mor — carinhosamente conhecida como "Rainha do Forró" — afastou-se dos shows e passou a dedicar-se à apresentação do “Forró no Asfalto”, na TV Aperipê de Aracaju, programa há mais tempo no ar da emissora (do qual esteve meses afastada em virtude de complicações com um AVC e da osteoporose).
O primeiro [disco de ouro] ganhei no Clube do Bolinha, em 1985, com o LP "Prenda o Tadeu". Com o "Forró Cheiroso", chamado popularmente de "Talco no Salão", ganhei o segundo disco de ouro, no Cassino do Chacrinha. Foram os dois momentos mais importantes pra mim. O resto é matéria em revista, jornal. E teve também o prêmio que recebi no Fórum do Forró, pelo qual agradeço bastante a Marcelo Deda, que na época era prefeito [de Aracaju]. Também agradeço muito ao atual prefeito, Edvaldo Nogueira, porque ele sempre se lembra de mim quando tem evento, mesmo que não seja para fazer show, mas para participar. Acho bom e gosto muito deles, porque eles me têm muita atenção. — Clemilda, em entrevista ao site da Prefeitura de Aracaju.
No começo da década de 60 decide viajar para o Rio de Janeiro para "tentar a sorte", onde então consegue emprego como garçonete. Até então ainda não havia descoberto o dom artístico que tinha.
Em 1965, consegue cantar pela primeira vez na Rádio Mayrink Veiga no programa "Crepúsculo sertanejo", dirigido por Raimundo Nobre de Almeida, que apresentava profissionais e calouros. Nessa ocasião, conhece o sanfoneiro Gerson Filho, contratado da gravadora e também alagoano como ela, que popularizou o fole de oito baixos e já era artista com disco gravado. Com ele Clemilda viria a se casar. Fez algumas participações
Sua carreira tomou impulso com os freqüentes shows que fazia em Sergipe, onde viveu há mais de duas décadas, sempre acompanhada pelo marido.
Após 1994, com a morte do companheiro, a forrozeira-mor — carinhosamente conhecida como "Rainha do Forró" — afastou-se dos shows e passou a dedicar-se à apresentação do “Forró no Asfalto”, na TV Aperipê de Aracaju, programa há mais tempo no ar da emissora (do qual esteve meses afastada em virtude de complicações com um AVC e da osteoporose).
O primeiro [disco de ouro] ganhei no Clube do Bolinha, em 1985, com o LP "Prenda o Tadeu". Com o "Forró Cheiroso", chamado popularmente de "Talco no Salão", ganhei o segundo disco de ouro, no Cassino do Chacrinha. Foram os dois momentos mais importantes pra mim. O resto é matéria em revista, jornal. E teve também o prêmio que recebi no Fórum do Forró, pelo qual agradeço bastante a Marcelo Deda, que na época era prefeito [de Aracaju]. Também agradeço muito ao atual prefeito, Edvaldo Nogueira, porque ele sempre se lembra de mim quando tem evento, mesmo que não seja para fazer show, mas para participar. Acho bom e gosto muito deles, porque eles me têm muita atenção. — Clemilda, em entrevista ao site da Prefeitura de Aracaju.
A composição de seus trabalhos caracteriza-se principalmente pelo sentido duplo das letras (jocoso-malicioso), como o que é feito pelo também alagoano Sandro Becker.
Prenda o Tadeu
Seu delegado prenda o Tadeu
Ele pegou a minha irmã e...
Todas as moças da cidade
Já têm medo do Tadeu
Ele é o animal
Mais feroz que já nasceu
Quem foi na conversa dele
Geralmente se perdeu
Minha irmã que era alegre
De repente entristeceu
Prenda o Tadeu
Seu delegado prenda o Tadeu
Ele pegou a minha irmã e...
Todas as moças da cidade
Já têm medo do Tadeu
Ele é o animal
Mais feroz que já nasceu
Quem foi na conversa dele
Geralmente se perdeu
Minha irmã que era alegre
De repente entristeceu
Ele fez tantas promessas
Depois desapareceu
Bem que eu avisei pra ela
Tem cuidado com o Tadeu
(Refrão)
Discografia
sem data - Cremilda, Continental (LP)
sem data - Forró sem Briga, Tropicana (LP)
sem data - Guerreiro Alagoano, Musicolor (LP)
1982 - O Balanço do Forró, Chantecler (LP)
1987 - Forró Cheiroso, Chantecler (LP)
Depois desapareceu
Bem que eu avisei pra ela
Tem cuidado com o Tadeu
(Refrão)
Discografia
sem data - Cremilda, Continental (LP)
sem data - Forró sem Briga, Tropicana (LP)
sem data - Guerreiro Alagoano, Musicolor (LP)
1982 - O Balanço do Forró, Chantecler (LP)
1987 - Forró Cheiroso, Chantecler (LP)
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