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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

NOSSA DEFESA SOBRE COMENTÁRIO NO CASO RITA LEE

Vejam abaixo, correspondência via e-mail, que recebi da equipe de postagem do Blogger:

O sr. deveria ter mais respeito com essa artista excepcional que é um ícone de nossa música. Todos vão ficar vovôs um dia, inclusive o sr. (caso chegue à velhice) e um dos preceitos da boa educação é o respeito aos mais velhos que, parece, o sr. não possui. Rita Lee, com todos os defeitos que um ser humano possa ter, chega à idade avançada cantando e alegrando os brasileiros que vivem levando pancada das autoridades através de suas polícias (veja o caso Pinheirinho). A paulistana Rita Lee é muito melhor do que a polícia de Sergipe.



Postado por equipe de postagem no blog JORNALISTA MAURO SÉLVIO em 31 de janeiro de 2012 01:32



RESPOSTA AO E-MAIL :


Gostaria de comunicar que , graças à Deus, tive uma excelente educação familiar onde os valores morais sempre nortearam minha vida pessoal e profissional. E como diz uma passagem bíblica, "honra a quem tem honra, valor a quem tem valor". Nunca deixei de respeitar tanto velhos como novos, mas que esse respeito é para quem merece ser respeitado. A "excepcional cantora" , por ser já uma avó, deveria ter conduzido a situação com respeito ao público e às autoridades presentes, entres estes o governador Deda - que está movendo-lhe processo judicial.
Rita Lee preferiu fazer escândalo envolvendo a polícia sergipana que ali estava cumprindo com o seu dever de coibir ações que vão contra  a moral e os bons costumes.
Não discrimino as pessoas pelo vício que têm, mas não suporto ver a exposição descabida  do ilícito. Afinal, um espetáculo que se preze é  realizado para um público que para ali se dirige no sentido, apenas, de  prestigiar os seus artistas e se divertir. Quem quiser fumar seu "baseado" pode muito bem se dirigir a um local mais apropriado. Não vou culpar ninguém por isso..
O modo como a equipe de postagem se referiu, através do e-mail, à cantora paulista e à polícia sergipana, mostra de modo claro a discriminação contra o povo nordestino.  O que só tenho a lamentar. E tenho certeza que os meus irmãos paulistanos, em sua grande maioria, não agem assim.
Para encerrar o assunto de uma vez por todas, quero salientar que já estou ficando velho, e vou morrer velho, mas com dignidade.
Como diz o ditado popular, cada um só dá o que tem.

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