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sábado, 3 de agosto de 2013

ARNALDO PAIVA FILHO E JOEL BELLO SOARES

Recentemente o  Teatro Deodoro, em Maceió-Alagoas, serviu de palco para apresentação de dois eventos sócio-culturais que marcaram a vida dos alagoanos , notadamente dos riolarguenses. O primeiro, foi o recital do renomado pianista Joel  Bello Soares, nascido no município de Rio Largo e radicado no Sudeste do país, que foi aplaudido demoradamente  pela sua valiosa performance. Já o segundo, registrou o lançamento do livro “ Rio Largo – Cidade Operária, de autoria do escritor Arnaldo Paiva Filho, “ que é uma contribuição muito importante para a historiografia relativa  a um dos municípios mais significativos de Alagoas e a trajetória da indústria têxtil no Estado”, como afirma o historiador  e professor da Universidade Federal de Alagoas Golbery Lessa.
Como não poderia deixar de ser, pela importância do tema, também foi apresentado ao público presente um vídeo-documentário mostrando a vida e a obra do saudoso Gustavo Paiva, intitulado “ Gustavo Paiva – O Comendador do Povo”.

CAPA DO LIVRO DE ARNALDO PAIVA FILHO

1967. Este foi o ano em que iniciei minha caminhada pelo município de Rio Largo, atendendo a convite da minha tia Casselinha Figueiredo para participar de uma festa de aniversário na casa de uma sua amiga de nome Anicleres. Nesta ocasião, conheci minha primeira namorada, a quem chamava carinhosamente de Gracinha, e que motivou minhas  muitas idas e vindas àquela acolhedora cidade, localizada na zona da Mata alagoana.
EU E MINHA NAMORADA GRACINHA COM AMIGOS
Ainda não existia Estação Rodoviária em Maceió. Eu, saía do bairro do Poço, onde residia, para apanhar o transporte coletivo no Ponto de Parada que funcionava no Hotel Lopes, todos os sábados à tarde. Assim que descia em Rio Largo, ia apressadamente ao encontro de minha amada na " Ilha dos Desejos", às márgens poéticas do rio Mundau. E, ao cair da noite, ia visitar meus saudoso amigo Manoel Soares (pai do pianista Joel Bello Soares), que já me recebia com ingressos para os bailes do Clube América. Sua esposa, Conceição, e sua filha Noélia, sempre me dedicaram uma atenção especial, convidando-me para jantarmos juntos. Jamais esqueço deles....
Foi, ainda, em Rio Largo, que tive o prazer de conhecer minha prima Claudioete Cruz de Vasconcelos  que, mais tarde, trabalharia junto comigo no extinto Jornal de Alagoas.
PRIMA CLAUDIOETE, CRONISTA SOCIAL DO JORNAL DE ALAGOAS.
A poesia e a saudade daqueles bailes acontecidos principalmente nos salões do Antigo Sindicato ainda permanecem vivas dentro de minh'alma e de minha mente..
Esporadicamente vou ao município riolarguense, mas nunca encontro naquelas ladeiras o pisar gracioso daquelas bonitas e românticas jovens de outrora. Uma pena !...
 

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