Ministra e Corregedora do CNJ, Eliana Calmon |
Ao comentar pressões para reduzir os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que investiga juízes suspeitos de corrupção, a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, declarou em entrevista à Associação Paulista de Jornais que " há gravíssimos problemas de infiltração de bandidos na justiça, escondidos atrás da toga". Isso irritou o presidente do Supremo Tribunal Federal/STF, Cezar Peluso, que teve apoio de alguns conselheiros do CNJ para, em nota, criticar duramente a ministra.
Segundo Peluso, as declarações de Eliana Calmon "lançam, sem prova, dúvidas sobre a honra de milhares de juízes e desacreditam a instituição perante o povo ".
Mesmo sem procuração, saio em defesa da senhora corregedora que teve a coragem de dizer o que milhões de brasileiros sabem, mas que não ousam dizer por receio de serem perseguidos pelos que se acham verdadeiros deuses, intocáveis.
Esquece o presidente do STF que muitos desses "deuses"" têm os pés de barro, a exemplo dos juízes Rocha Mattos e o famoso " Lalau". Digo mais : a instituição judiciária não é , e jamais será, desacreditada pelo povo, que torce para que a Corregedoria Nacional ponha a mão em outros juizes corruptos.
Cezar Peluso, presidente do STF |
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